Resenha de Millenium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres.

Ano: 2011
Gênero: Suspense
Diretor: David Fincher
Roteiro: Steven Zaillian
Produtor: Soren Staermose,Ole Sondberg,Scott Rubin,Ceán Chaffin
Elenco: Daniel Craig,Rooney Mara,Christopher Plummer
Estúdio/Distribuição: Metro-Goldwyn-Mayer/Columbia
Canal: HBO Brasil

Sabe o diretor que tem sua marca registrada,este é David Fincher,seus trabalhos tem o mesmo toque,mas que não enjoa de forma alguma,a luz,a forma das cenas tudo para quem conhece sabe que quem direge é David,destaque também para a edição,que nesta produção fica evidente sua qualidade que proporciona ainda mais dinamismo,os primeiros cinco minutos de filme são de uma abertura espetacular,que voçê pede para voltar,esse filme é a adaptação americana (como sempre eles fazem isso por conta de filmes de outras línguas baseadas em obras idênticas que acabam tendo sucesso estrondoso) de uma trilogia,que seria uma linha de nove,não fosse a morte do autor Stieg Larsson,um jornalista que fez dele mesmo personagem de seus livros e trabalha na revista Millenium(Daí o péssimo título dado no Brasil,enquanto A Garota Com Dragão Tatuado é nitidamente melhor)e descobre falcatruas de empresários suecos,os três primeiros livros já foram adaptados no seu país natal,e virou série fenômeno como seus livros e lançou Noomi Rapace ao mercado internacional,aqui um tio quer saber o que aconteceu com sua sobrinha à quarenta anos atrás,e como o personagem de Craig sofre um processo de difamação,eles fazem um acordo por troca de informações,a personagem de Mara é uma Haker doente e pertubada que anteriomente fez uma pesquisa sobre o jornalista à pedido de Vanger(Plummer) que quer saber da sobrinha e acabam se ajudando,mas correm perigo pelo que ao longo do filme a história mais complexa se desenvolve,o filme começou a ser desenvolvido em 2009,por esforços de Michael Lynton e Amy Pascoal que insistiram no projeto e a Sony demorou algums meses a adquirir os direitos da obra de Larsson,Craig mesmo com a agenda concorrida acabou com o papel de Michael,e os testes de Lisbeth ficou com Rooney Mara que tinha feito A Hora do Pesadelo,  MGM depois entrou como co-financiadora do filme,90 milhões foram gastos,apesar da recepção morna que o filme teve nos cinemas,passou mundialmente dos 200 milhões,Craig está proficionalmente no personagem,não influi,mas não atrapalha,Rooney Mara indicada a Melhor Atriz ano passado,passa a pertubação de Salander,e seus problemas que se baseam mais na falta de amor que teve ao longo da vida, a participação de plummer está digna,rápida mas mostra a qualidade desse ator,o destaque fica com o roteiro,que desenvolve muito bem,e o telespectador senti isso pela complexidade da obra que vai além da sinopse. Lieg morreu quando ia para o trabalho e ainda montava o quarto volume,só teve reconhecimento depois que morreu,e não pode ver o sucesso que sua história está fazendo,David está desenvolvendo o projeto de A Garota Que Brincava Com Fogo,que eu torço que seja melhor que esse,que está ótimo,nunca me prendi tanto a uma história como essa,apesar de ser fâ do gênero,não pode ser descrito como um filme policial,mas tem características,pois o suspense está mais que presente nessa perfeita adaptação americana.