Ano: 2011
Gênero: Biografia
Diretor: Phyllida Lloyd
Roteiro: Abi Morgan
Produtor: Damian Jones
Elenco: Meryl Streep,Jim Broadbent,Anthony Head,Richard E. Grant,Iain Glen,Olivia Colman
Estúdio/Distribuição: Pathé/UK Film Council/The Weinstein Company/20th Century Fox
Canal: Telecine
O filme que fez denovo a atriz americana Maryl Streep ir ao topo,atriz esta da qual outras da mesma profissão jamais querem concorrer na categoria de Melhor Atriz,por este papel ela ganhou em 2012 representando uma britânica (Também ganhou em Melhor Maquiagem),ou melhor dizendo,a dama de ferro Margaret Thatcher,a única até hoje do sexo feminino a ter comandando o Reino Unido como Primeira-Ministra.O filme teve sucesso comercial,não muito em território americano,já que é um personagem de nacionalidade inglesa,foram 14 milhões gastos,o retorno veio com 100 milhões e o total do custo,essa produção foi sustentada pelo mercado internacional.O filme conta a vida de Margaret nos dias atuais, na velhice com visões do passado que a atormentam e mostrando os principais acontecimentos da vida pública e pessoal dela,como é um filme biografico traz a versão histórica dessa mulher que foi temida em seu tempo,pelo pulso e firmeza que impôs, contrariando a todos,vindo tudo isso desde a juventude militante contra o papel do atual governo do país e as medidas econômicas que traziam o fiasco ao cidadão comum,ao seu casamento e filhos,e seu sentimento politico se revelando cada vez mais,os anos de poder,a Gerra das Malvinas,a briga pelo acordo de livre comércio europeu, que resultou em sua queda,por conta do que viria a ser a atual União Européia,algo que ela sempre repudiou,e que na atualidade mostrou seu pensamento de futuro e convicção,mas também tudo isso envolto do drama do esquecimento familiar,os filhos e o marido deixados de lado pela política.A única coisa que não funciona bem é se utilizar de forma forçada e melodramática a velhice de Thatcher,está muito descartável e triste essa abordagem da vida dela,já que na atualidade ela está reclusa em sua casa,Phyllida L. dirige de forma bem singela essa produção,a diretora e Streep já trabalharam juntas no sucesso Mamma Mia! (2008),e a atriz do qual já falei está sem palavras,verocímel,forte e bem trabalhada,Maryl tem o poder que poucas atrizes tem,senão só ela,o resto do elenco parece figuração,tirando seu marido no filme,o ator que faz a personagem está bem,apesar da maior parte do filme ele parecer como um fantasma,e ainda tem a versão de que os filhos de Margaret não gostam de estar perto da mãe na velhice,pode até se considerar isso pelo conjunto de tudo,mas muito apelativo,mas ainda sim é um ótimo filme,tem seu valor e não tem política como o tema central,mas a complexidade de uma mulher que quebrou paradigmas.
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